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Foto do escritorBy: Gerson Almeida

GALINHOS, TSE JÁ TINHA ALERTADO QUE É CRIME FILMAR OU FOTOGRAFAR FOTO NA URNA ELETRÔNICA



Em razão da disseminação de vídeos e fotos com supostas irregularidades nas urnas eletrônicas, pelas redes sociais e aplicativos de bate-papo, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já tinha alertado antes mesmo das eleições suplementares através de um comunicado na pagina do TSE, alertando que é crime filmar ou fotografar o voto.

“Quem registrar o voto com máquinas fotográficas, filmadoras, e telefones celulares poderá ser multado em até R$ 15 mil e até mesmo ser preso. A lei visa preservar o sigilo do voto, e caso esse sigilo seja quebrado, o eleitor pode ser detido por até 2 anos”, adverte a Corte eleitoral.

Pois bem…

Por si só, ato de filmar a urna eletrônica durante o voto é crime eleitoral, de acordo com a Lei Eleitoral 4737/65, que proíbe qualquer tipo de foto ou vídeo feito da cabine, incluindo selfies. Mas na eleição suplementares da cidade de Galinhos essa recomendação foi ignorada por um eleitor do prefeito eleito Francinaldo Cruz, mas conhecido por Irmão Naldo.

Como o mundo dá muitas voltas, o personagem da foto de camisa vermelha, Luziano Maciel dos Santos, que fazia parte do grupo do MDB na companha de 2016 resolveu mudar de cor e de lado. Na eleição suplementar de 2018 ele não contou outra, e pulou para os braços do candidato a prefeito Francinaldo Cruz, para cometer um pecado que não se mede nas eleições suplementares.


Ele chegou a participar até da convenção, tirou fotos, mostrou a cara, riu e rodopiou, juro ser fiel ao partido e ao grupo politico para meses após prejudicar seu novo aliado com uma gravação de seu voto na urna eletrônica proibido pela Lei Eleitoral 4737/65.

Rola nas redes sociais e grupos de what app um vídeo de Luziano Maciel, votando na urna eletrônica, gravado por ele mesmo via celular, sorridente, feliz da vida, para demonstrar a fidelidade do voto ao irmão Naldo, que na época estava como prefeito interino e candidato a prefeito no pleito.

A intenção de gravar lhe dava talvez a segurança da confiança e de dias melhores, tendo em vista que na eleição anterior, Luziano defendeu outro partido. O aliado do prefeito eleito não se atentou para as consequências futura, e que um dia a fatura da conta da sua atitude chegaria.

Como nada na ilha de todos os santos fica escondido aos dos homens e de Deus, um fato que chamou atenção da população foi à recompensa da fidelidade e compromisso do prefeito com seu aliado politico Luziano. O salário do novo amigo e aliado de logo aumentou gradativamente na folha de pagamento logo após o suposto acordo politico firmado.

No mês de março, primeiro mês que o Prefeito interino Francinaldo Cruz. Ele realizou o pagamento da folha do funcionalismo público, e Luciano recebeu R$ 1.033,41 (salário normal). Observe que já no mês seguinte de abril o servidor passa a receber R$ 1.574,10. E mais ainda no mês de junho/2018 R$ 2.098,00 – mês que foi realizado a eleição. Seria mais uma atitude de compra de voto, ou recompensa da fidelidade por ter gravado seu voto na urna eletrônica mesmo afrontando a Lei Eleitoral?

A fonte das informações foram extraídas do TCE


O crime eleitoral foi denunciado ao Ministério Público Federal que investiga o caso. Certamente nos próximos dias a fatura da conta da atitude precipitada chegará não somente para Luziano, mas também para o atual prefeito Francinaldo Cruz, que em gratidão pelo voto aumentou o salário do fiel eleitor.

Fonte: Guamaré em dia

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