Com grande potencial turístico, a região que engloba a Praia do Meio e as vizinhas praias dos Artistas e do Forte, tem, com a revisão do Plano Diretor de Natal, a chance de atrair investimentos e desenvolver o turismo, ampliando a atividade na cidade. Mudanças no gabarito da região, que é o limite para construções, são estudadas pela Secretaria de Mobilidade Urbana, que está aberta às propostas, levando em consideração as áreas de interesse social que também compõem a região. É lá que está, por exemplo, as ruínas do antigo Hotel Reis Magos, que poderá dar lugar a um novo empreendimento no local.
“Nessa região da Praia do Meio, além de ser uma Zona de Interesse Turístico (ZIT), há uma área de interesse social, com comunidades mais carentes. Tem ainda a própria limitação da legislação atual para que quem estiver no alto na avenida Getúlio Vargas consiga enxergar o Forte dos Reis Magos e a areia da praia. É um controle que existe, mas nesse caso poderá mudar a nível de Plano Diretor”, revela o secretário de Planejamento, Thiago Mesquita.
Natal possui quatro ZITs. A primeira é a praia de Ponta Negra; a Via Costeira é a segunda; depois vem a Praia do Meio até o Forte; e por fim a ZIT da Redinha. De acordo com Thiago, a Secretaria do Patrimônio da União, órgão responsável pelas áreas costeiras do país, asseguraram ao município a responsabilidade por essas áreas que englobam as sete praias da capital. “Iremos fazer em todas as áreas intervenções para melhorar a parte de desenvolvimento econômico e turístico, porque, de fato, são zonas de interesse turístico. Mas algumas realmente precisam que haja uma limitação”, pontua.
Para a Praia do Meio, diz Thiago, a proposta é fazer intervenção urbana consorciada com a iniciativa privada para melhorar o aspecto social, turístico e econômico da área, prevista no Plano Diretor. A mudança no gabarito, por exemplo, não deve interferir nas questões ambientais e paisagísticas, que embasam essas limitações. “Mudar os parâmetros das discussões do próprio Plano Diretor na questão da área, cuja visão da praia está garantida, é outra proposta.
O controle de gabarito pode ser redimensionado, baseado em estudos técnicos e na viabilidade sócio-econômica e turística porque nem sempre verticalizar e adensar é viável economicamente, mas ali há um grande potencial a ser explorado para melhorar o aspecto turístico e econômico”, avalia o secretário.
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